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Como diagnosticar e tratar AVC em gatos?

Jonatas Pavei • February 20, 2025

O acidente vascular cerebral (AVC) em gatos é uma condição neurológica grave, mas ainda pouco discutida na medicina veterinária. Apesar de ser menos comum em felinos do que em cães e humanos, o AVC pode comprometer significativamente a qualidade de vida do animal. 


Identificar os sinais precoces e iniciar o tratamento rapidamente pode fazer diferença no prognóstico, reduzindo sequelas e melhorando a recuperação. É o que vamos ver neste artigo!


O que é o AVC em gatos?

O AVC ocorre quando o suprimento sanguíneo para o cérebro é interrompido, levando à morte de células cerebrais e disfunções neurológicas. Existem dois principais tipos:


  • AVC isquêmico: causado por um bloqueio nos vasos sanguíneos do cérebro, impedindo a chegada de oxigênio e nutrientes.
  • AVC hemorrágico: ocorre quando há rompimento de um vaso sanguíneo, resultando em sangramento no cérebro.


Ambos os tipos afetam o sistema nervoso central, podendo levar a alterações motoras, cognitivas e comportamentais. Embora não existam dados amplamente divulgados sobre a incidência de AVC em gatos, a sua ocorrência tem sido cada vez mais relatada em clínicas veterinárias.


Quais as causas e fatores de risco para o AVC em gatos?

Diferentes condições podem predispor um felino a um AVC. Entre as principais causas estão:


  • Tromboembolismo: formação de coágulos sanguíneos que bloqueiam os vasos cerebrais.
  • Traumas cranianos: lesões graves na cabeça podem causar hemorragias cerebrais.
  • Distúrbios metabólicos: hipoglicemia, hipertiroidismo e doenças hepáticas podem comprometer o funcionamento cerebral.
  • Doenças crônicas: hipertensão arterial e insuficiência renal são fatores de risco importantes.


O monitoramento de condições subjacentes e a prevenção de doenças metabólicas podem ajudar a reduzir os riscos de AVC em felinos.


Sinais clínicos do AVC em gatos

Os sintomas do AVC variam dependendo da região do cérebro afetada. Alguns sinais comuns incluem:


  • Inclinação da cabeça
  • Perda de equilíbrio e dificuldade para andar
  • Movimentos oculares involuntários (nistagmo)
  • Convulsões
  • Alterações de comportamento como desorientação e agressividade


Se o tutor notar qualquer um desses sintomas, a busca por atendimento veterinário imediato é essencial para um prognóstico mais favorável.


Como diagnosticar AVC em gatos?


O diagnóstico de AVC em gatos envolve uma combinação de exames clínicos e laboratoriais:


  • Exames de sangue e urina: ajudam a identificar condições subjacentes como doenças renais ou hepáticas.
  • Medição da pressão arterial: essencial para detectar hipertensão.
  • Eletrocardiograma (ECG): avalia a função cardíaca e descarta doenças cardiovasculares. 
  • Análises de fezes e culturas de sangue: ajudam a descartar infecções parasitárias.
  • Análise do líquido cérebro-espinhal: pode revelar hemorragias recentes ou doenças inflamatórias do sistema nervoso central.


A telemedicina veterinária também tem sido uma ferramenta valiosa para agilizar diagnósticos. Conheça mais sobre telemedicina veterinária.


Qual o tratamento para AVC em gatos?

O tratamento visa estabilizar o paciente e minimizar os danos cerebrais. As abordagens incluem:


  • Controle de convulsões: uso de anticonvulsivantes para reduzir crises epilépticas.
  • Oxigenoterapia: melhora a oxigenação cerebral.
  • Medicamentos para controle da pressão arterial: evita novos episódios de AVC.
  • Redução do edema cerebral: corticoides e diuréticos podem ser indicados.
  • Uso de anticoagulantes: ajudam a evitar novos coágulos.


O suporte fisioterápico também pode ser indicado para auxiliar na reabilitação motora do felino.


O AVC em gatos é uma condição que exige intervenção rápida para garantir uma melhor qualidade de vida ao animal. A identificação precoce dos sinais, aliada a um tratamento adequado, pode reduzir sequelas e melhorar significativamente a recuperação. 



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A adoção de tecnologia portátil tem um impacto significativo em várias áreas da medicina veterinária, ampliando as possibilidades de atendimento. Entre os principais cenários de aplicação, destacam-se: Atendimento em áreas rurais : equipamentos portáteis possibilitam levar diagnósticos avançados a regiões afastadas, onde o acesso a clínicas pode ser limitado. Atendimento remoto : para animais que não podem ser transportados facilmente, como grandes animais ou animais exóticos, os dispositivos portáteis tornam o atendimento domiciliar mais viável. Atendimento em diversas clínicas : veterinários que atendem em múltiplos locais podem transportar seus equipamentos com facilidade, garantindo a mesma qualidade de serviço em diferentes ambientes. Vantagens dos equipamentos portáteis para veterinários Os benefícios de adotar equipamentos portáteis são diversos. Confira algumas das principais vantagens: Mobilidade e flexibilidade : permite atender em qualquer lugar, seja em clínicas, fazendas ou residências. Eficiência e agilidade no diagnóstico : com ferramentas modernas à disposição, diagnósticos podem ser realizados de forma rápida e precisa. Conforto para pacientes e donos : a possibilidade de atender em casa ou em um local familiar reduz o estresse dos animais e proporciona mais tranquilidade aos tutores. Acessibilidade e redução de custos operacionais : equipamentos portáteis demandam menos infraestrutura, reduzindo custos com instalações e deslocamentos desnecessários. Tipos de equipamentos veterinários portáteis A seguir, listamos alguns dos equipamentos portáteis mais utilizados na medicina veterinária e suas aplicações práticas: Ultrassom portátil : ideal para diagnósticos por imagem em pequenos e grandes animais. Compacto e preciso, é uma ferramenta indispensável para diversas especialidades. Aparelho de raio-X portátil : usado principalmente em casos ortopédicos ou de traumas, possibilita exames radiológicos em campo. Medidor de pressão arterial : ferramenta essencial para monitoramento cardiovascular em consultas regulares e emergências. Eletrocardiógrafo portátil (ECG) : fundamental para a avaliação da saúde cardíaca , fornece informações detalhadas sobre a atividade elétrica do coração. Monitor multiparamétrico : permite monitorar diversos sinais vitais, como frequência cardíaca, saturação de oxigênio e pressão arterial, em um único dispositivo. Quais aspectos considerar na hora de investir em equipamentos portáteis? Ao escolher equipamentos portáteis, é fundamental avaliar alguns fatores para garantir o melhor custo-benefício e adequação às suas necessidades. Aqui estão os principais pontos a serem considerados: Necessidades da clínica ou prática veterinária : identifique quais equipamentos são mais relevantes para o tipo de atendimento que você realiza. Durabilidade e facilidade de manutenção : prefira dispositivos robustos e com suporte técnico acessível. Recursos e funcionalidades oferecidas : verifique se o equipamento possui as funcionalidades necessárias para atender seus pacientes de forma eficiente. Custo-benefício : analise o investimento inicial e os benefícios a longo prazo, como redução de custos operacionais e aumento da produtividade. Conheça o INmonitor: o monitor multiparamétrico veterinário da INpulse Um excelente exemplo de tecnologia portátil é o INmonitor, um monitor multiparamétrico desenvolvido especialmente para a medicina veterinária. Ele combina três funcionalidades em um único dispositivo portátil: Monitorização completa : permite avaliar sinais vitais com precisão. PANI (Pressão Arterial Não Invasiva) : ideal para o acompanhamento cardiovascular. Eletrocardiógrafo integrado : fornece análises detalhadas da atividade elétrica do coração. 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